domingo, 29 de setembro de 2013

Episódio 20 – 3º Nível

Episódio 20 – 3º Nível
                Pegasus nunca correu tanto, suas pernas quase não aguentavam mais o corpo quando chegou ao lugar marcado. Porém quando chegou, percebeu que não era preciso. Todos estavam bem, inclusive Mary:
- Ei! Todos estão bem? – perguntou Pegasus.
- Como você saiu do buraco? Eu não te vi! – disse Mary limpando a roupa branca suja de areia.
- Um Ralts me salvou e eu a capturei – disse Pegasus orgulhoso do novo Pokémon – O que houve com as equipes?
- Fugiram numa nave depois de um terremoto fraco. Aqueles covardes – disse Mitsary confiante.
- Devemos voltar para a cidade. Nossos pokémons estão cansados  - disse Lucy – Acho que isso é o suficiente por hoje.
- Só se for pra você. Meus pokémons ainda têm muita força para treinar. Amanhã vou desafiar o líder de ginásio! – disse Jiro.
- Eu vou tentar derrotar o terceiro membro da elite do parque – disse Pegasus – Tenho quatro pokémons e o melhor jeito de adaptá-los ao meu modo de batalha é em uma batalha amadora.
- Finalmente você está confiante! – disse Mitsary levantando o braço aos céus – É assim que se faz!
- Vamos? Meu turtwig precisa de descanso.




                Eles seguiram juntos de volta para a cidade de Pewter e juntos, também, foram ao centro Pokémon. Jiro e Lucy logo depois foram visitar Jonathan e contar o que aconteceu. Mitsary voltou às suas investigações enquanto Pegasus voltava para o parque. Depois de ter quase morrido naquele deslizamento, ele decidiu fazer as coisas o mais rápido. Não tinha tempo a perder.
- Já voltou? Depois daquilo que fez com Karlos? Você é corajoso, eu vou e dar uma lição! – disse o garoto que parecia ser o mais jovem do grupo – Meu nome é Rick e serei seu desafiante! Será uma batalha em dupla, o primeiro que tiver seus três pokémons derrotados perderá a batalha.
- Está ok! Eu aceito o desafio! Oddish, Ralts, vamos lá! – disse Pegasus lançando duas pokebolas. Os dois mais novos pokémons do treinador entraram na batalha.
- Ele colocou pokémons tão fracos contra mim? Está me subestimando? Atacar Lotad e Seedot! – disse Rick confiante.
 - Pokémons do tipo grama? Vou ter uma vantagem! Oddish use o ácido para cima! – o Pokémon obedeceu mesmo que sem entender o motivo – Ralts, agora use a confusão e controle esse ácido!
Ela sabia exatamente o que fazer, ela controlou o líquido e o lançou contra os dois pokémons. Um ataque perfeito. Não havia escapatória. A fumaça após a corrosão cobriu a dupla de atingidos. Do meio dela Seedot surge e acerta um golpe e Oddish. O jato d’água rápido e potente atinge Ralts.
- Já disse para não me subestimar! – disse confiante de que a batalha já estava decidida.
- Nunca fiz isso! – disse Pegasus. Ralts tele transportou-se para cima de Oddish e os dois desapareceram. Ralts reapareceu levitando em cima de Lotad e atingiu um super soco em cheio. Logo depois se afastou dando espaço para Oddish atingi-lo com o ácido. Ele não aguentou os ataques seguidos, estava fora de combate.
- Como é possível? Você não deu ordens! – disse Rick furioso e confuso.
- Ralts é um Pokémon psíquico. Ela tem a habilidade de falar mentalmente, apenas precisei dar uma ordem telepática para ela e pronto. A batalha estava acabada – disse Pegasus. Inconformado, ele recolheu o Pokémon.
- Paras atacar! – o Pokémon inseto surgiu. Era perfeito para a batalha contra Oddish e Ralts.
- Ele fez uma boa escolha – disse Pegasus – Bom, Ralts cubra o Oddish com o proteção sempre que ele precisar.
- Paras cavar! Seedot esperar! – gritou Rick, ele tinha alguma coisa em mente.
- Ele começou uma estratégia de defesa. Eu tenho que derrotar o Seedot antes que ele possa liberar a energia do esperar – pensou Pegasus pronto para dar a próxima ordem – Agora, Oddish use o ácido no Seedot! – Por estar parado, ele foi atingido sem dificuldade. O problema é que Pegasus estava focado no ataque contra Seedot e esqueceu o Paras que jogou Ralts para cima.
- Continue! Alicate! – disse Rick ao Paras. Sem poder esquivar-se, foi atingido. Era um ataque super efetivo que deixou Ralts fraco.
- Droga Ralts! – nesse momento Seedot contra atacou Oddish tirando outra grande quantidade de dano – Está na hora, de virar esse jogo – Ele olhou friamente para o treinador inimigo. Um pensamento foi o suficiente para os dois pokémons. A dupla sumiu, Ralts havia usado tele transporte. Eles reapareceram atrás do paras, o mesmo Pokémon psíquico utilizou o super soco. O Pokémon cogumelo voou para cima do parceiro. A pancada do encontro foi forte deixando-os incapacitados de escapar do pó do sono de Oddish. Com os dois adormecidos, a dupla de pokémons não poderiam errar a confusão e o ácido ao mesmo tempo. Isso resultou na vitória da batalha.
- O que? Esse garoto batalhou telepaticamente! – disse Rick irritado com a derrota. Ele era o pior do grupo em aceitar esse tipo de situação.
- Parece que você é mesmo digno de me enfrentar – disse o mais velho com um ar de superior. Ele era conhecido por ter derrotado Brock, o melhor treinador da cidade – Vamos batalhar amanhã. Quatro contra quatro em batalhas de duplas. Se vencer, ganha o a nossa medalha e sua história será espalhada por toda Pewter.
- Pode ter certeza que vou te derrotar, você é Salvatore não é? O irmão do líder de ginásio de pedra? – perguntou Pegasus, ele já havia pesquisado sobre o garoto.
- Quase ninguém me reconhece assim – respondeu de olhos fechados – Bom, te espero amanhã! Não se atrase!

Pokémons mencionados:
Seedot
Lotad
Paras

Episódio 19 – O objetivo das coisas

Episódio 19 – O objetivo das coisas
                Ponyta continuava a correr em alta velocidade. Percebeu que o túnel finalmente estava chegando ao fim.  Ele encontrou um enorme portal com um altar no fundo. Uma enorme esfera vermelha brilhante flutuava. A luz era tão incandescente que iluminava todo aquele espaço. Presentes estavam Louis e Rosa com mais um homem alto de cabelo azul e uma cicatriz no rosto.  Ele usava uma capa vermelha ao contrário da dupla que vestiam preto. Seu emblema era dourado e não prateado. Ele não se vestia diferente à toa.
- Ponyta! Chegue atacando com o lança chamas! – O que Pegasus não viu foi que havia mais dois pokémons na caverna. Um deles era um Emboar que pulou na frente do lança chamas como se já previsse o ataque. Ponyta pulou por cima do trio e caiu na frente da esfera – Essa é a esfera vermelha! Pensei que ela foi destruída.


- Existem duas. Parece que você conhece a história da esfera não é garoto? – perguntou o homem.
- Mestre, este é o garoto que lhe falamos – disse Louis.
- Então esse deve ser o Ponyta que vocês deixaram fugir – disse analisando – Fez um ótimo trabalho.
- O que vocês querem? Porque querem a esfera? – perguntou Pegasus.
- Não é óbvio? Quero controlar o Groudon – respondeu o homem.
- Você quer ter o controle de Groudon, um Pokémon lendário, coisa boa não é. Não vou permitir! – disse Pegasus saindo de cima do Ponyta – Vai Ponyta!
- Emboar, explosão de fogo!
- Entre chamas! – Ponyta correu em direção da estrela de fogo. Ela se desfez e uniu-se com o entre chamas tornando-se um ataque massivo. Emboar tentou pará-lo com as mãos, mas não conseguiu. Foi atingido.
- Luz de fogo não é? Emboar hiper raio! – O ataque era muito destrutivo, muito acima do que Ponyta podia suportar. Foi quando uma parede verde surgiu em volta do Pokémon e do treinador. Um ataque proteção grande o suficiente para proteger várias pessoas.
- O que? Quem fez isso? – perguntou Pegasus confuso.
- Esse pokémon continua de pé? Insistente! – o homem olhava para uma pequena Ralts que estava toda machucada no chão. Ela teve uma batalha dura contra o Emboar.
- Como eu não a vi? – Pegasus correu até o Pokémon. A pegou no colo – Você está muito ferida.
- Vamos acabar com essa palhaçada! Bronzor pegue aquela esfera com o confusão! – O pokémon de metal entrou na batalha.
- Ponyta acerte o Bronzor com o lança chamas antes que ele pegue a esfera! – disse Pegasus. Ponyta tentou ser rápida, mas Emboar se meteu no meio impedindo que o ataque atingisse Bronzor – Droga!
- Muito bom Emboar, acabe com esse pirralho e seu pokémon! Hiper raio! – Emboar atacou novamente Ponyta percebeu que se ela se esquivasse, o ataque atingiria Pegasus. Então Ponyta entrou em modo de combustão e usou todas as energias para atirar o mais poderoso lança chamas que já fizera em toda a sua vida. Não ouve disputa. Os ataques se encontraram e explodiram. A terra começou a tremer. Se não saíssem dali o mais rápido possível seriam soterrados.
- Já tenho o que eu queria! Já podemos sair daqui! Emboar hiper raio! – Pegasus ficou apreensivo. Mesmo com a caverna desmoronando ele ainda se preocupava com a batalha? Mas ele estava enganado. Emboar acertou o ataque na parte de cima da caverna. Para ela desmoronar com mais velocidade – Que pena, sua vida termina aqui!
- Bronzor, tele transporte!  - disse Rosa. A equipe sumiu da caverna. Agora Pegasus estava preso com Ponyta e Ralts. Nenhum de seus pokémons podia se tele transportar como o Bronzor.
- Ponyta use o ataque rápido e saia daqui agora! – disse Pegasus – Você é rápida! Pode conseguir! Corre!
Ponyta não obedeceu, ficou ao lado de Pegasus enquanto pedras caiam e a terra tremia. Ele deixou uma lágrima escapar do olho enquanto esperava a morte:
- Obrigado por ser fiel a mim até o fim – disse Pegasus colocando-a de volta na pokébola – Aqui dentro você estarão protegidos caso alguém me desenterre.
De repente Pegasus brilhou e desapareceu de dentro da caverna um pouco antes dela desmoronar. Ele estava de volta à floresta abraçado ao Ralts. Assim que percebeu aonde estava, comemorou como nunca antes.
- Estou vivo! Estou vivo! – Ele abraçou Ralts com força, Pegasus sabia que Ralts era a responsável por tirá-lo da caverna – Obrigado! – Ralts sorriu enquanto seus olhos brilhavam, memórias foram implantadas na cabeça de Pegasus. Ele percebeu que Ralts era a guardiã da esfera e que não recuou na batalha contra Emboar.
- Parece que eles roubaram o item que você defendia com tanta coragem não é? – perguntou Pegasus entendendo a situação de Ralts – Então vamos fazer o seguinte? Vem comigo? – Pegasus tinha uma proposta – Vamos atrás desses idiotas juntas e recuperar a esfera. Assim que a recuperarmos eu te devolvo para sua casa.
Ralts não pensou, ela podia ver que o treinador era uma pessoa boa de coração puro e assim aceitou a proposta.

- Está certo. Te usarei em batalhas e te deixarei o mais forte possível e assim vamos pegar aquela esfera de volta – disse Pegasus encostando uma pokébola na cabeça de Ralts colocando-a dentro do objeto. Ela nem se mexeu ou piscou, foi capturada imediatamente – Os outros! – disse Pegasus lembrando-se que não estava sozinho nesta missão. Preocupado correu em direção ao local onde deixou seus amigos.

Pokémons mencionados
Emboar
Groundon

Ralts

sábado, 14 de setembro de 2013

Episódio 18 – Batalhas e mais batalhas

Episódio 18 – Batalhas e mais batalhas


                Mitsary e Cindy brincavam durante a batalha com seus pokémons, um atacava a outra, mas nenhuma das duas era atingida o que deixava Carlos irritado:
- Idiota o que está fazendo? Batalhe como uma verdadeira membra da equipe Rocket.
- Deixa de ser chato! Eu batalho do jeito que eu quiser! Além do mais, meu Lickytung e eu estamos nos divertindo não é? – O Pokémon rosado respondeu com um sorriso.
- Litwick use o lancha chamas vai! – Lucy sabia que a maior desvantagem do tipo inseto era o tipo fogo. Por isso não deixou passar a oportunidade.
- Venipede use a proteção – Esse ataque estava ficando muito comum no mundo Pokémon. Todos precisavam de um ataque de defesa – Agora ataque com os espinhos venenosos!
- Lança chamas novamente! – repetiu Lucy, os ataques se chocaram e iniciou uma disputa. Assim que Mitsary percebeu resolveu intervir:
- Charmander evasiva, depois pule e ataque Venipede com o círculo de fogo! – O pequeno Pokémon obedeceu fielmente e acertou o ataque em cheio. O Pokémon inseto era resistente, mas não a ponto de receber um ataque direto daqueles. Logo foi atingido, Venipede parou de atacar o que fez o lança chamas de Litwick misturar-se com o círculo de fogo na onda de ataques.
- Lickytung quebra telha vamos lá! – O Pokémon linguarudo pulou na altura de Charmander com uma velocidade assustadora, sem dó o atingiu na cabeça com um golpe certeiro. O pequeno dragão caiu em cima de Litwick fazendo os dois ataques cessarem. Lickytung sem equilíbrio após usar muita força em seu ataque acaba caindo no chão, mas logo se recuperou e correu até Venipede – Use a cura! – Lickytung enrolou sua língua no parceiro e regenerou suas feridas.
- Agora a batalha está ficando interessante! – disse Mitsary.
- Venipede use o rolar no Litwick agora! – disse Louis.
- Lickytung imobilize o Charmander com o envolver! – os dois pokémons obedeceram seus treinadores.
- Litwick pare o Venipede com o lança chamas! – gritou Lucy.
- Charmander não seja capturado! Morda a língua dessa indivídua! – a batalha estava muito disputada. Tanto neste lado quando no outro.

                Pikachu desviava dos golpes de Conkeldurr, sabia que um erro poderia ser o fim da batalha.
- Já chega seu medroso! Ataca pokémons menores e mais fracos! Pikachu pule e use o choque do trovão na direção de sua cabeça! – disse Jiro.
 - Conkeldurr proteja-se! – O Pokémon colocou suas barras de ferro na frente do rosto e se protegeu.
- Continue! Cauda de ferro! – Pikachu girou no ar e golpeou o escudo do oponente. Foi uma boa ideia. A pressão do ataque em cima ficou maior que o Conkeldurr podia aguentar, então a barra de ferro atingiu a testa do Pokémon.
- O que? – Tytan não acreditou naquele movimento.
- Choque do trovão! – Pikachu reuniu toda energia que tinha e lançou contra o enorme Pokémon. A diferença de level era muito grande, porém ele causou muito dano ao inimigo.
- Desgraçado! Conkeldurr quebra telha! – O Pokémon se recompôs em meio ao choque do trovão e mesmo sendo atingido contra-atacou.
- Pikachu evasiva com o Time duplo! – O ataque elétrico parou, mas vários clones do rato amarelo surgiram. Conkeldurr acertou vários, mas não conseguiu encontrar o verdadeiro – Isso sempre dá certo! Pikachu, cauda de ferro!
Ele ressurgiu do ar e acertou em cheio o Pokémon distraído. Pikachu e Jiro estavam confiantes, conseguiram realizar seu objetivo, desmoralizar o oponente:
- Agora choque do trovão! – Pikachu estava em cima deste e acertou-lhe mais outro ataque.

                Turtwig e Lucy não estavam tendo dificuldades com Krabby e a misteriosa treinadora encapuzada. Ele não havia sido atingido por nenhum ataque do caranguejo.
 - Turtwig use o chicote de cipó! Prenda esse Krabby – disse Mary. Obediente, fez exatamente o que sua treinadora ordenou.
- Krabby, agora, use o alicate! – As pinças deste ganharam brilho e cortam os cipós – Muito bem, agora martelo caranguejo!
- Evasiva e investida! – Turtwig pulou na direção de Krabby, esquivou-se e acertou o ataque em cheio – Não pare! Jogue-o de volta para terra com chicote de cipó e finalize com folha navalha! – O combo de ataques era perfeito a não ser:
- Endurecer! – A encapuzada estava nervosa, assim com Tytan, Cindy e Louis. Como é possível quatro treinadores iniciantes, jovens, sem nenhuma experiência na vida estavam conseguindo a vitória dessa forma? O que explicaria isso. Pegasus em cima de seu Ponyta sorriu enquanto dizia baixo:

- Eu sempre receio em decisões difíceis, sempre fraquejo nessas situações. Preciso acreditar em mim mesmo, preciso acreditar nos meus pokémons, preciso acreditar nos meus amigos. Eu sei que por mais que sejam mais fracos. O desejo em seus corações de vencer e a força que vêm de suas almas ganhas proporções muito grandes, grandes o suficiente para derrotar seus inimigos! Agora preciso fazer minha parte! Vou derrotar essa equipe desconhecida!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Episódio 17 – Destruindo formação

Episódio 17 – Destruindo formação

                Caminhando até a floresta dispostos a derrubar a união de equipes, o trio encontra Mary. Ela percebeu que algo estava errado de cara.
- Aconteceu alguma coisa?
- A equipe Rocket e aquela equipe estranha estão tramando algo na floresta – respondeu Jiro – Vamos até lá descobrir.
- Eu vou com vocês!
- É perigoso. Você sabe disso – avisou Lucy.
- Não faz mal! Quanto mais gente ajudando melhor! – disse Mary - Vou com vocês.
A equipe seguiu pela floresta. Eles estavam sendo guiados por Pikachu e Oddish. Eles tinham certeza que no primeiro ataque, eles estavam perto da escavação. Não demoraram nem dez minutos até encontrarem uma enorme máquina que havia aberto o chão. Haviam dois capangas da equipe Rocket e mais um encapuzado no local.
 - Nós temos que entrar no buraco sem sermos percebidos. Então esse é o plano...
Antes que pudesse falar chamas invadiram o campo. A equipe Rocket escapou por pouco, o homem encapuzado nem se moveu. Mitsary surgiu de repente com seu charmander de cima de uma árvore.
- Que legal! – disse Cindy – Ela parece uma ninja!
- Ninja nada! Vamos acabar com ela! Venipede acabe com eles! – disse Carlos.
- Lickytung, divosa, vai!- Cindy estava muito animada.
- Vamos Charmander? – perguntou Mitsary.
- Dois contra um? Isso não vai dar certo! – disse Lucy atrás do mato - Eu vou ajudá-la, entrem naquele buraco! – Lucy saiu de seu esconderijo já lançando uma pokébola – Litwick atacar!
- A você veio me ajudar? – perguntou Mitsary, obrigada, mas acho que não é preciso.
- Dois contra um é uma bela desvantagem! Não vou permitir que lute sozinha.
Pegasus, Mary e Jiro deram a volta na batalha na direção do buraco, porém foram barrados.
- Hora, hora, hora, se não são os moleques daquele dia! – O Tytan os reconheceu facilmente – Vocês pensam que são os bonzões depois daquele dia? Então eu lhes digo que não será tão fácil me derrotar!
- É o que vamos ver – gritou Jiro – Quando eu der o sinal, corram em direção ao buraco – sussurrou logo depois.
- O que? Você é louco? Não conseguirá sozinho!
- Confiem em mim! Agora corram! Pikachu eu escolho você! – gritou Jiro libertando seu Pokémon.
- Conkeldurr acabe com eles! – Tytan não ficou para trás.
- Vamos antes que percebam! – Na hora que Pegasus ia protestar ela interrompeu - Confie em Jiro, ele sabe o que está fazendo! – Mary puxou o garoto e os dois pularam no buraco sem nem antes saber a profundidade. Depois de poucos segundos em queda, se encontraram numa caverna escura, como uma mina. Estava tudo escuro e não conseguiam ver o caminho. O ar estava abafado e a poeira espalhada.
- Como fizeram algo deste tipo sem ninguém perceber? – perguntou Mary.
- Tive uma ideia, Ponyta vai! – as chamas do cavalo iluminaram a caverna – Suba no Ponyta – disse Pegasus montando no Pokémon.
- O que? Ela não aguenta nós dois.
- Você está errada, não é Ponyta? Ela é forte e resistente. O peso de nós dois não é nada pra ela – disse Pegasus.
- Ok – Mary montou no Pokémon e abraçou Pegasus na cintura.
- Ainda bem que sabes que precisa segurar. Manda brasa Ponyta! – O Pokémon ganhou chamas nos cascos e começou a correr muito rápido. Mary não acreditou, além de carregar duas pessoas, ela conseguia correr numa velocidade incrível. A leve decida facilitava ainda mais – Chegaremos no fundo em pouco segundos. Quanto mais rápidos encontrarmos o centro do problema, mais rápido voltaremos e ajudaremos Jiro, Mitsary e Lucy.
Mesmo não entendo o que disseram, eles ouviram uma voz ecoar pela caverna. De repente milhares de bolhas surgiram se espalhando pelo ar.
- Rajadas de bolhas? Ponyta evasiva! – O Pokémon de fogo incrivelmente esquivou-se todas – Ataque rápido! – Mesmo carregando pessoas, ele realizou o ataque. Um pouco adiante, eles ouviram uma voz feminina dizer:
- Endurecer! – Ponyta em alta velocidade bateu de frente com um Krabby que mesmo pequeno, conseguiu parar o Pokémon naquela velocidade. A pressão que exerceu sobre o rival voltou para si próprio derrubando Ponyta e os treinadores no chão.
- Outra treinadora! – disse Pegasus.
- Eu cuido dela! Um Pokémon de água será fácil para mim – disse Mary – Suba no Ponyta e prossiga.
Ele obedeceu, assim que ele subiu no Ponyta ele gritou:
- Ataque rápido! – Ponyta correu e pulou por cima da mulher encapuzada. Krabby soltou várias bolhas, mas todas foram partidas pelas folhas navalhas do Turtwig de Mary:
- Sua oponente sou eu.

Assim, Pegasus continuou seguindo até o fim da caverna.

Pokémons mencionados:
Venipede

Krabby

Turtwig

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Episódio 1 - O primeiro dia de aula

O primeiro dia de aula
A escola era bem posicionada na cidade de Pallet, a maioria dos novos alunos chegaram juntos e entraram no enorme e bem planejado prédio. Todos em uma mesma sala.
Os novos alunos formaram uma única turma. E o restante dos alunos àqueles que estudavam a mais tempo, nem ligavam para a presença dos calouros
Estes foram enviados para o auditório onde uma mulher de boa aparência os esperava. Já no lado de fora, ninguém ainda tinha entrado. Então Troy Kath, da cidade de Pallet já chegou tentando cumprimentar todos:
– Bom dia gente! – sua voz animada chamou a atenção de alguns.
– Bom dia - ele ouviu algumas vozes cansadas respondendo. E vendo que manter algum tipo de dialogo ali não daria muito certo. Com isso, sentou-se na porta da sala ao lado de Pablo King da cidade de uma das Ilhas Cinnabar.
– É provável que seja um longo ano, não acha?
– Você esta falando comigo? - Troy pergunta um pouco surpreso
– Claro! Com quem você acha que eu estaria falando? – Com isso, os dois riram ao mesmo tempo.
–Prazer... Troy da cidade de Pallet – disse um pouco corado enquanto estendia a mão.
–Prazer... Pablo das ilhas Cinnabar – Ele apertou a mão do colega enquanto mostrava seu sorriso.
Lilith Walter, da cidade de Kanto, se aproximou e sentou-se perto de Mitsary Ichizune da cidade de DragonBreath:
– Ansiosa para o início das aulas? – ela parecia animada.
– ÉEEE, mais ou menos – A resposta de Mitsary foi oposta a de Lilith. Ela ignorou, Mitsary parecia legal e gostaria que fosse amigas.
– Prazer. Lilith – disse sorrindo.
–Oi sou a Mitsary – Ela ia apertar a mão da garota que se aproximou e deu um beijo no rosto.
Viollet Black estava sentada sozinha olhando para Troy. Ela se lembrava de tê-lo visto na cidade algumas vezes e nunca ter o reparado. Mas naquele momento, por algum motivo, ela se lembrava claramente das vezes que o viu.
** A porta se abre, a senhora estava esperando-os entrar.
Todos entram no grande auditório quase disputando para ter lugar. Alguns conversando como Troy e outros bem quietos como Viollet. Assim que a mulher começa a falar, toda a sala se cala para prestar atenção:
– Sejam bem vindos à escola de treinadores Pokémon, nosso intuito não é educá-los e sim torná-los campeões na sua carreira Pokémon. Não temos muitas regras sobre uniforme, cigarros, músicas ou ate sair durante a aula. Mas aqui temos uma regra principal: “não seja fraco”, pois os fracos serão mandados embora imediatamente para férias permanentes. Isso mesmo que escutaram, a nossa escola é fera! Eu não quero assustar vocês, só quero lhes informar. A sala de vocês é a de numero 7, no final do corredor do segundo andar. Espero que vocês gostem daqui.
Não parecia que a mulher queria falar mais alguma coisa, mas ela esperava como se tivesse mais alguma coisa a ser falada. De repente na porta principal surge um menino loiro com os cabelos um pouco bagunçados, com um shorts aparentemente cortados e apartados até os joelhos, com uma regata com a foto de um eevee, com um fichário preto na mão.
Aparentemente todos acharam que era algum aluno novo chegando, mas todos descartaram essa ideia depois que ele subiu as escadas do palco e caminhou até o microfone onde a mulher falava. Com muita animação, ele pega o objeto e começa a falar:
– Bom dia pessoas lindas! Meninos e meninas e qualquer um que não seja definido! Eu sou o Mateeus, filho do diretor da nossa escola, eu estudo aqui a mais ou menos dois anos e vou entrar nessa turma para acompanha-los na sua carreira Pokémon - Pablo olha para Mateeus com olhos de um garoto sonhador, não esperava que no seu primeiro de aula já iria se deparar com uma formosura daquelas, ainda mais com aquele seu jeito espontâneo, livre do jeito que Pablo gostava - Se alguém quer perguntar alguma coisa, por favor levante a mão. Mas se for para fazer pergunta idiota não precisa nem levantar - Mateeus corre o olho pela sala, parecia que tudo estava claro e ninguém tinha nenhuma dúvida – Ah! Oi Viollet - Mateeus conhecia a garota de uma festa que havia ido. Viollet mandou um thauzinho com a mão um pouco envergonhada - Sem perguntas? Isso é… ótimo!
Mateeus desce as escadas rapidamente e sai da pela porta.

– Sigam-no se quiserem saber onde é a sua sala - disse a mulher que estava em cima do palco.

História criada e desenvolvida por: Mateeus Peterson